PRÓLOGO

Você gosta de jogos?
Eles adoram.
Especialmente se colocam fortunas em xeque.

Quem são Eles?
Você já os conhece.

Estão nas principais revistas, meio sociais e cargos importantes. São o chefe que ninguém conhece, são o mito das maiores empresas, das maiores fortunas. Mas, eles estão velhos. Breve serão substituídos. Por quem? PELOS MELHORES. Eis que os melhores sempre o foram. Eles são os alunos de notas mais altas na escola, os medalhistas de ouro nos campeonatos seja do que for, os que nunca erram, nunca são vistos em maus lençóis. Aqueles que todos nós queremos ser: Os Perfeitos.

Contudo, tudo que é misterioso penetra fundo em nossos olhos, instigam nossa alma. Está na essência do ser humano querer conhecer tudo aquilo que ainda não domina. Mesmo que isso custe caro.

E, afinal, qual o preço da perfeição? Penetre fundo nas almas das pessoas que a maioria buscar ser e conheça realmente o lado mal de ser perfeito.


PARTE I
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03
04
05
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07
08
09

PARTE II

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Ela sequer notou que um anel havia caído do seu dedo, e agora estava rolando pelo cascalho em direção ao esgoto. Se ficasse muito tempo por ali seria arrastado pela lama da chuva. Foi apanhado minutos depois por um rapaz alto, trajando terno e gravata. Ele tinha os ombros largos e um inconfundível traço oriental nos olhos e nos cabelos. Rolou o anel de ouro branco e diamantes entre os dedos, enquanto tinha as costas fuziladas pelos olhares dos visinhos curiosos e observava o local onde o carro estranho estava há pouco tempo. Tirou os óculos de aro muito fino do rosto e apertou a área entre os olhos, um visível sinal de incomodo.

- Pra onde diabos ela foi? Disse uma voz conhecida colocando a mão no ombro do rapaz, um sinal de que ele deveria colocar os óculos no rosto e voltar à postura ereta, o que foi feito automaticamente. Falou tão baixo que apenas ele poderia ouvir. O novo rapaz olhou-o com seus inconfundíveis olhos castanho-claro e bagunçou levemente os fios louro-escuro do próprio cabelo. Parecia profundamente furioso, apesar da máscara de tranqüilidade que tentava montar. O rapaz oriental não disse nada, apenas colocou o anel nos bolsos, enquanto também deixava as duas mãos ali, girou os calcanhares em direção à mansão e caminhou até encontrar a porta, sendo seguido pelos calcanhares pelo outro rapaz, mas não antes de sorrir levemente e dar boa noite aos visinhos confusos. - Eu vou matá-la! disse o louro assim que fechou a porta atrás de suas costas.

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"Afinal, quem era ela? Já nem sabia responder. Não que já tenha conseguido de um bom modo, mas pelo menos ela tinha alguma idéia. Agora nem isso. Não passava de uma metamorfose diária e adaptável ao meio." - O Tempo, a Casa e a Essência. http://t.co/QvNc7cj