Matthew caminhava furioso por todos os lados daquela sala. Em seus olhos via-se uma furia homicida. Sebastian estava sentado numa poltrona observando o anel contra a luz, suas pernas cruzadas elegantemente. - Matthew, por favor, sente-se; disse num tom de poder, com sua voz baixa, porém grave. O louro olhou o rapaz com desprezo e lançou: - Como você pode ficar tão calmo assim, Sebastian? Mabelly acabou de fugir num carro de loucos! Como vamos explicar para Eles o porque de ela não ir a missa conosco agora?!
Sebastian continuava muito encantado com o brilho do anel, particularmente com a pedra de diamante que faiscava. - Diremos que ela está doente e que precisei ficar em casa, em seus cuidados. É completamente aceitável. O louro observou os olhos pequenos do amigo lhe fitando. Era realmente uma boa desculpa. - Você vai acobertá-la? Sebastian fez que sim com a cabeça, guardando o anel no bolso. -Mas, ela vai precisar ter uma boa explicação pra me dar.
Naquele instante, todos os outros começaram a descer a escada. Meninas de vestidos bonitos e rapazes de terno e gravata pareciam animados, mas não falavam nada. Estavam em silêncio, concentrados. Passaram por Matthew e Sebastian e seguiram para a porta, onde tomariam seus respectivos carros. Matthew ofereceu o braço a Annemary quando ela passou. Ela lançou um olhar inquisitor à Sebastian e ele lançou a desculpa bolada. Rapidamente Anne entendeu e disse: - Ah sim! Espero que ela melhore logo... Agora é hora de irmos Matt, ou chegaremos atrazados. Aviso a Eles sobre vocês. Até logo, Bastian.
O oriental sorriu a moça e de modo significativo à Matthew, que se retirou sem dizer uma palavra, ainda carrancudo. Sebastian estava sozinho agora. Observou a sala que agora estava mal iluminada e suspirou. Onde diabos Mabelly estaria? E porque ela havia feito aquilo? Não parecia em nada com o que era típico dela.
Ele subiu a longa escadaria afrouxando a gravata, para depois arrumá-la novamente olhando pors lados desconfiado. Foi até o quarto de Mabelly e adentrou. Observou o local e sentiu o cheiro do perfume que ela passara antes de sair. Era seu preferido. Ele nunca havia dito, mas de fato era. Sentou-se na cama de dorsel da moça e suspirou novamente. Nenhum bilhete, nem mesmo uma pista de onde ela poderia estar.
Sacou o celular do bolso e discou o número da menina, o único que realmente sabia de cor, além do seu. Chamou até cair a ligação. Ele tentou novamente. E denovo. Após a quinta vez, acabou desistindo. Ela não iria lhe atender. Uma pequena furia começou a brotar por seus olhos. Ele saiu do quarto à pés pesados e sentou-se novamente na mesma poltrona. Uma hora ela teria de voltar para casa.
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