PRÓLOGO

Você gosta de jogos?
Eles adoram.
Especialmente se colocam fortunas em xeque.

Quem são Eles?
Você já os conhece.

Estão nas principais revistas, meio sociais e cargos importantes. São o chefe que ninguém conhece, são o mito das maiores empresas, das maiores fortunas. Mas, eles estão velhos. Breve serão substituídos. Por quem? PELOS MELHORES. Eis que os melhores sempre o foram. Eles são os alunos de notas mais altas na escola, os medalhistas de ouro nos campeonatos seja do que for, os que nunca erram, nunca são vistos em maus lençóis. Aqueles que todos nós queremos ser: Os Perfeitos.

Contudo, tudo que é misterioso penetra fundo em nossos olhos, instigam nossa alma. Está na essência do ser humano querer conhecer tudo aquilo que ainda não domina. Mesmo que isso custe caro.

E, afinal, qual o preço da perfeição? Penetre fundo nas almas das pessoas que a maioria buscar ser e conheça realmente o lado mal de ser perfeito.


PARTE I
01
02
03
04
05
06
07
08
09

PARTE II

01
02
03
04
05
06
07
08
09
07


Mabelly sabia que estava tarde, mas ela realmente não queria deixar os lábios de Allan. Contudo, precisava. Relutante, ela lhe pediu que Allan a deixasse em casa e ele quase recusou, se não soubesse que ela não fazia idéia de como iria sair dali. Ele foi lá dentro e pegou a bolsa dela. Nicole parecia ocupada demais no quarto com Mike, a julgar pelo som, então ele preferiu não incomodar. Mabelly apareceu na porta para pegar sua bolsa, foi até a cozinha beber um pouco d'água e beijar a bochecha de Coraline.

Saíram pela porta e Allan deu a volta no carro para o lado do motorista. Mabelly estranhou, estava acostumada com alguém abrindo a porta do carro para ela. Então pegou seu jeito na maçaneta e sentou-se sem graça. Percebendo aquilo o rapaz começou: - Que tal um jogo, Belly? A menina o olhou. - Você não vai roubar, certo? Ele riu e continuou: - Não, prometo. É até bem simples sabe? Eu digo uma coisa sobre mim e você faz o mesmo, mas sobre vcê mesma. Quero te conhecer melhor...

Mabelly o olhou desconfiada, mas fez que sim com a cabeça. Allan riu.
- Eu começo. Hm, vejamos. Allan Gregori Cooper, 23 anos.
- Mabelly Thernardier, 17 anos. 
- Você é francesa.
- E você não tem nada de Gregori.
- Ah, isso está errado.
- Você que errou.
- Vamos continuar... Me formo em Direito ano que vêm.
- Pretendo cursar Direito ano que vêm.
- Você já conhece minha casa...
- E você não pode entrar na minha.
- Isso não é justo...
- Eu moro com meu noivo.

O carro parou aos poucos, enquanto o jogo parecia morrer com aquela declaração. Allan olhou à mansão a sua frente riu. - Pelo visto ele é bem rico, acho que já sei porque você vai se casar... Mabelly o olhou muito ofendida e abriu a porta do carro: - Você não sabe de nada. Allan saiu também, segurou-a pelo braço e tentou beijá-la. A menina esquivou-se e deu-lhe um tapa no rosto. Virou-se e caminhou até a porta.

Quando ele a viu entrar e ia chutar uma pedra do cascalho, observou um papel amassado no chão. Caminhou para o carro e só o abriu algumas esquinas depois. Numa caligrafia perfeita, ele pode ler:

"Obrigada por tudo isso.
Meu celular está anotado na porta da sua geladeira.
Desculpe a bagunça com o batom, não foram feito para escrever.
Atenciosamente,
M."

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Quem sou eu

Minha foto
"Afinal, quem era ela? Já nem sabia responder. Não que já tenha conseguido de um bom modo, mas pelo menos ela tinha alguma idéia. Agora nem isso. Não passava de uma metamorfose diária e adaptável ao meio." - O Tempo, a Casa e a Essência. http://t.co/QvNc7cj